Educação e afeto





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O afeto não é nenhuma nova teoria pedagógica, nem a mais nova descoberta científica para dar-nos melhor qualidade de vida. Trata-se de algo que acompanha o homem desde o nascimento da sua história. Todavia, às vezes, fica despercebido nas relações humanas, que por sinal, são humanas por causa dele.

Não se trata apenas de uma linguagem ou um caminho para educar. Não se resume em palavras ditas na emoção de um momento, nem em valores que descortinamos quando estamos sensíveis. Não é somente a dor que sentimos ou a felicidade que queremos dar. Trata-se de tudo isso junto, movendo nossas mentes, sentimentos e emoções na complexidade do nosso ser na interação com a vida.

Nossos impulsos emocionais têm início no afeto. Referimos-nos às sensações que se vivenciam no campo dos sentimentos e que nos trazem experiências reais, boas ou ruins. Essas experiências são responsáveis pelo nosso prazer em viver e, em grande parte, pelo sucesso ou insucesso no mundo acadêmico.

Na sua definição etimológica o afeto é neutro. Pode exprimir um sentimento de agrado ou desagrado em diferentes graus de complexão; disposição de alma, que tanto pode revelar amor ou ira. O afeto, entretanto, quando resulta da prática do amor, torna-se amorosidade, atitude que se reveste em um estímulo para o aprendizado, dando clareza e entendimento à consciência. É desta pulsão que devemos tratar na educação: o ato de ser bom, ser amoroso, possuindo como resultado o afeto que, por sua vez, tem como conseqüência o prazer de aprender e de educar.

É por meio do amor que se obtém a saúde mental e emocional. É em razão do amor que sabemos se somos felizes ou não. É por sua ação que os nossos alunos são encorajados a romperem os seus limites em vôos mais altos e a respeitarem voluntariamente os limites estabelecidos para a sua disciplina e aprendizado. O amor lança fora o medo.





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